sábado, 28 de maio de 2011



TOGETHER CAMPEÃO !

No Torneio Auxiliadora, o time de vôlei marcou presença e também fez bonito, sagrou-se

campeão após enfrentar a equipe do Curso de Direito pelo placar de dois sets a zero...


O time contou com a presença de (em cima) :

Paulo, Doglas, André, Bruno, Luiz Paulo e Eduardo,

(sentados) Juliano, Ruan, Samir, Max e Pe. Roque


PARABÉNS TOGETHER...


CORUJÃO SDB 2011

Neste sábado frio de uma manhã nublada o Time do Corujão- SDB bateu asas, dando adeus ao Torneio Auxiliadora.
Com a derrota, o time dos seminaristas ficou entre os 4 melhores de um torneio que contou

com 18 equipes. Como prêmio para esta derrota, ganhamos um importante momento de

convívio com a juventude, através do jogo nos aproximamos, conversamos,

trocamos ideias e nos fazemos presentes, como disse certa vez o Beato João Paulo II

" precisamos de jovens que estão no mundo e santifiquem no mundo".


Viva Dom Bosco e sua Juventude Salesiana !!!






Depoimento Vocacional do Lucas ...


Vivemos um momento muito propício para partilhar histórias de vida, ainda mais se tratando de vocação. Nesta semana em que celebramos Nossa Senhora Auxiliadora, a grande Mãe e Mestra de Dom Bosco e da Igreja, não há como falar de vocação sem citar sua presença em nossa vida.

Venho de uma família marcada por uma religiosidade e fé muito grande em Nossa Senhora. A presença dos salesianos sempre foi muito marcante e significativa em minha família. Cresci brincando e sendo coroinha no Oratório Pio X em Lorena, minha cidade natal. Desde pequeno admirava o trabalho dos padres e seminaristas que por ali passavam, sempre muito animados e contagiantes. Assim despertou meu desejo de também ser um daqueles que tanto faziam a diferença na vida das pessoas. Minha família sempre soube desse meu desejo e sempre me apoiou. Fiz encontros vocacionais por alguns anos e, ao concluir o ensino fundamental, entrei para o Aspirantado em Piracicaba/SP, no ano de 2004. Por dois anos vivi momentos muito significantes, que mais tarde foram muito importantes para uma nova decisão. Em 2006 fui transferido para a cidade de Cruzeiro/SP, no INSA – Oratório, onde conclui o Ensino Médio. Foi um ano muito importante para meu discernimento. No fim desse ano, decidi juntamente com meus formadores que iria voltar para casa de meus pais para continuar meu discernimento vocacional. Voltando para Lorena, comecei a estudar Psicologia na UNISAL. Logo também comecei a trabalhar no PROVIM (Obra Social dos Salesianos), atuando na Pastoral Juvenil com as crianças e jovens. Esse trabalho sempre me recordava o desejo de ser um daqueles que faziam a diferença. Tive a oportunidade de também trabalhar no Centro UNISAL, onde pude experimentar um trabalho um pouco diferente daquele que era acostumado. Com o passar do tempo, não podia mais conter o desejo de retornar para a vida em comunidade. O choque foi grande em minha família, porém não deixaram de estar ao meu lado mais uma vez. Foi então que, no início deste ano, retomei minha caminhada vocacional no Pré-Noviciado.

Não posso deixar de dizer que por muitas vezes tentei não escutar o chamado de Deus. De uma forma ou de outra tentava escapar ou fugir. Mas não deu... Para minha alegria Ele venceu! Hoje estou muito feliz com tudo o que Ele tem me proporcionado. Não há como expressar a felicidade e a realização. Ao deixar família, amigos e projetos pessoais, ganhamos muito mais do que merecemos e possamos imaginar!

Não tenha medo de responder ao seu chamado! Você verá como é gratificante o doar-se!

Aproveito para pedir uma prece por mim e por meus irmãos, para que a cada dia mais estejamos atentos e dispostos a doar nossa vida, assim como Maria!

Viva Dom Bosco!

Forte abraço!

sábado, 21 de maio de 2011

Início Torneio Auxiliadora

Está acontecendo aqui no Unisal o Torneio Auxiliadora onde os jovens universitário participam dos torneio de Vôlei e Futsal.





No Futsal o time do Pré e Pós Noviciado (Corujão SDB) Fizeram a sua estréia com sufoco. Depois de estar perdendo de 4x0 o time buscou o resultado e garantiu o acesso a segunda fase nos pênaltis onde nosso goleiro Rodrigo defendeu o pênalti de desempate e depois Max concluiu para a alegria da galera.



Já no vôlei o trabalho foi menor pois o nosso time chamado together ganhou de 2x0 garantido o acesso para a outra fase.
























Trabalho no Satuário Dom Bosco

No dia 19/05/2011 os pré-noviços participaram da colocação do calçamento de área ao lado do Satuário Dom Bosco no Parque das Rodovias aqui em Lorena. Esse dia foi muito empolgado pois o trabalho em equipe fez valer a pena todo o esforço.




Parabéns Pré- Noviços

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Malta – Um curta salesiano no Festival de Cannes

(ANS – Sliema) – Da 64ª edição do Festival de Cannes, que se abrirá no próximo dia 11 de maio, na seção dos curtas-metragens, participará também “Stembah!”, obra-prima dos jovens do centro de produção “BOSCOcrew”, de Malta.

Depois de ter sido colocado entre os três melhores programas sócio-religiosos transmitidos pela televisão maltesa, o curta “Stembah!” (“Acorda!”), suscitou o interesse também dos organizadores do Festival de Cannes, que o inseriram na lista dos filmes em concurso da seção.

Filmado em Senglea, junto ao “Mount Carmel Hospital” e em algumas residências particulares, o curta foi realizado pelo centro de produção salesiano “BOSCOcrew” (BOSCOequipe), com a colaboração dos Salesianos de Turim, que proporcionaram alguma instrumentação profissional. “Stembah!” representa a obra prima do diretor James Spiteri, jovem de 21 anos, e o primeiro curta-metragem também para a mesma ‘BOSCOcrew’, instituição salesiana que possibilita aos jovens malteses acima dos 15 anos crescerem e aprofundarem as suas próprias habilidades cinematográficas.

“Stembah!”, pensado para ser projetado nas escolas e estimular o debate sobre a aflitiva problemática juvenil, apresenta algumas situações de solidão infantil que surgem quando, nas famílias, há pessoas com distúrbios mentais. “Baseia-se em histórias verdadeiras de nosso conhecimento; e o tema principal é que se não enfrentarmos os problemas do nosso passado, esses não deixarão de voltar e tornar a molestar-nos – disse o P. Eric Cachia, responsável pela ‘BOSCOcrew’, ao “Times of Malta” –. Mas há também a ideia da família, porque naturalmente uma pessoa que vive uma fratura em família será influenciado em seus problemas emotivos e psicológicos” – acrescentou o salesiano.

A inserção entre os curtas do Festival de Cannes aumenta notavelmente as possibilidades de o curta ser selecionado para ulteriores festivais internacionais e ao tempo mesmo está expondo o talento e as ideias dos jovens da ‘BOSCOcrew’ a novas potenciais parcerias e distribuidores. Seja qual for a sua sorte no Festival, o P. Cachia já considera o filme vencedor: “Em primeiro lugar colocamos a juro os talentos dos jovens; depois, durante a realização, descobrimos que através desse meio podemos chegar a crianças e a jovens que doutra forma nunca se haveriam de interessar por semelhantes discussões ou pela Igreja”.

O centro ‘BOSCOcrew’ tem a intenção de apresentar “Stenbah!” também em outros festivais. E já conta com mais dois outros curtas-metragens.

Publicado em 26/04/2011

FONTE: ANS (Agência Info Salesiana)

São Leonardo Murialdo

SÃO LEONARDO MURIALDO

1828-1900

Leonardo Murialdo nasceu em Turim, Itália, no dia 26 de outu­bro de 1828, oitavo filho de uma família de elevado nível social e econômico. Órfão de pai com apenas 4 anos, recebeu ótima educação cristã no colégio dos escolápios, em Savona.

Na juventude, atravessou uma profunda crise espiritual que o le­varia à conversão e à descoberta da vocação sacerdotal. Começou em Turim os estudos de filosofia e teologia. Ao mesmo tempo, trabalhava no Oratório do Anjo da Guarda, dirigido pelo primo padre Roberto Murialdo. Graças a essa colaboração, tocou com suas mãos os proble­mas da juventude de Turim: meninos de rua, presos, limpadores de chaminés, garçons de bar...

Em 1851 foi ordenado sacerdote. Começou a trabalhar em estreito contato com o padre Cafasso e com Dom Bosco, que lhe entregou - e ele aceitou - a direção do Oratório São Luís. Leonardo respirava o Siste­ma Preventivo, encarnou-o e o aplicou em todas as suas futuras obras educativas.

Em 1866 assumiu a direção do Colégio dos Pequenos Aprendizes de Turim, que tinha por objetivo acolher e formar humana, cristã e profissionalmente meninos pobres e abandonados. Fez muitas via­gens pela Itália, pela França e pela Inglaterra para visitar instituições educativas e assistenciais, aprender, confrontar e melhorar o próprio sistema educativo.

Foi um dos promotores das primeiras bibliotecas populares católi­cas e da União dos Operários Católicos, da qual, por longos anos, se­ria o assistente eclesiástico. Em 1873, com o apoio de alguns colabora­dores, fundou a Congregação de São José (Josefinos de Murialdo).

A finalidade apostólica da Congregação era a educação da juventu­de, especialmente da mais pobre e abandonada. Abriu oratórios, esco­las profissionais, casas para jovens trabalhadores e colônias agrícolas. Aprofundou seu compromisso com as associações leigas, especialmen­te no campo da formação profissional dos jovens e da boa imprensa.

Seu lema era: "Fazer e calar". Foi homem espiritual e de oração, contemplativo na ação, como Dom Bosco. Em 1884 manifestaram-se diversos sintomas de broncopneumonia. Dom Bosco foi levar-lhe sua bênção. Apesar da saúde fragilizada, viveu até 30 de março de 1900.

A perda do pai em tenra idade inspirou também Leonardo a ser pai e guia dos jovens que Deus lhe confiava. A vida, o estilo e a obra o colocam ao lado do seu amigo e modelo São João Bosco.

PAULO VI BEATIFICOU-O EM 3 DE NOVEMBRO DE 1963

CANONIZOU-O EM 3 DE MAIO DE 1970.

FONTE: www.sdb.org

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Depoimento Vocacional Antônio



Olá jovens me chamo Antônio e tenho 29 anos. Meu caminho vocacional, foi de fato marcado pela Divina providencia, eu sou da Zona Norte de São Paulo, região Brasilândia de uma paróquia vicentina em função disso nunca tinha ouvido falar de Dom Bosco. Até que um dia no meu trabalho um jovem me falou muito bem de Dom Bosco e do trabalho que os salesiano realizavam frente a juventude, nessa ocasião eu era catequista de crisma na paróquia vicentina. Confesso que fiquei empolgado com as palavras do jovem, logo após esse episódio naveguei na internet, a procura de mais informações sobre os salesianos. Em fim encontrei o site da inspetoria e fiz o meu cadastro, logo veio um convite para eu participar ao encontro dos jovens que haviam participado da missão salesiana. Dessa forma eu cheguei na Inspetoria salesiana no dia 25 de janeiro de 2009 pela primeira vez. Nesse momento eu senti que ali era o meu lugar. Nesse dia conversei com o Pe Toninho e iniciei o meu caminho vocacional, foram 12 meses de discernimento até iniciar no Aspirantado em 2010 o propedêutico. Hoje estou no pré-noviciado morando em Lorena-SP cursando o primeiro ano de filosofia, e muito feliz por viver o carisma de Dom Bosco na formação e nas diversas atividades com a juventude. Penso que vale pena ressaltar um fato o meu primeiro contato com os salesianos foi através da internet, e ao me despedir dos meus amigos eles me perguntavam por que eu queria ser salesiano? A resposta era muito simples porque estava viva em meu coração, afinal ser salesiano pra mim não é apenas realizar um sonho mas é responder ao chamado de Deus. E dessa forma gastar a vida em favor da juventude, auxiliado por Nossa Senhora que me segura pela mão na missão do Filho. Assim quero ser salesiano por um mundo melhor.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Madre Mazzarelo


No mês de maio comemoramos o nascimento de Maria Mazzarello e também a sua morte. Dois fatos que nos levam a agradecer a Deus: o primeiro o seu nascimento – de família grande foi aquela que ajudou a educar os seus irmãos, e se tornou grande educadora. O segundo a sua morte – depois de ter visto o início da Congregação crescer e se espalhar tão rapidamente, morre ainda bastante nova, mas a semente foi lançada e estava crescendo forte.
A vida e a morte de Mazzarello são triunfos de um caminhar pela existência fazendo o bem. “Façamos o bem enquanto temos tempo”.
A essa mulher, a primeira em bondade, simplicidade e audácia trazemos sempre na memória do coração:
Alguma vez e sempre, um toque, um simples gesto. Sem pensar, sem projetar...
Uma mulher simples, uma sábia mulher
Teceu no coração um amor profundo, infinito.
Um amor que rasgou o seu coração e lançou no olhar das meninas,
a graça e a beleza de ser de Deus.
Maria Mazzarello arriscou e o Deus que a guiava a gerenciou: é preciso construir...
Não sei como, mas Deus indicará o caminho.
É preciso construir uma palavra sábia um saber esperar.
E o famoso encontro aconteceu entre Maria Mazzarello e Dom Bosco. E do coração dela veio a grande verdade; “Dom Bosco é um santo, eu o sinto.” Realmente, foi o encontro de dois santos com o mesmo amor: o bem da juventude!

Irmã Silvania Cássia, fma
(Tia do Noviço Thiaguinho)

Testemunho Vocacional Maurício


Meu coração é para ti Senhor.

Minha história vocacional começa com uma bela história de amor, digna daqueles amores de cinema.

Em plena primavera de 1996, eu um simples estudante colegial sofria de amor profundo por uma garota que mal conhecia e que iria um dia mudar minha história de vida. O nome da garota era Vanessa, para mim era a mais bela das garotas do colégio, talentosa, meiga, inteligente, ou seja, um ser especial e com inúmeras qualidades; aos poucos eu fui sendo conduzido pelo seu olhar e a cada dia que se passava eu ficava cada vez mais apaixonado pela Vanessa.

Tudo tem seu preço, pois para poder estar junto da Vanessa, eu tive que fazer um acordo, ou seja, um proposito de mudança de vida.

Sua mãe dona Marili teve a brilhante ideia e propôs para mim, o seguinte acordo: “- Maurício se você deseja realmente namorar a Vanessa, tem que viver as seguintes normas; amá-la, respeitá-la, além disso, tem que frequentar e participar todos os domingos da santa missa com minha filha”.

Nesta época eu estava prestando concurso público para bombeiro, meu desejo era ajudar ao próximo. Isto acabará apreendendo com meu pai, ao qual desde cedo me ensinou a ajudar e ser solidário com as pessoas, principalmente os mais necessitados.

Na primeira vez que eu fui à missa com Vanessa, Jesus começou a falar comigo através dos hinos litúrgicos e logo em sequencia através da bela homilia recitada pelo padre João. Tal homilia entrou em meus ouvidos como um canto de pássaros.

Era um jovem padre, com um alto grau cultural e de conhecimentos. Mas muito humilde em suas palavras, era animado, dinâmico, trabalhador, zeloso com as coisas de Deus, acreditava na transformação da humanidade, era perseverante e tinha pensamentos sempre positivos, além de ser muito amoroso e educado com as pessoas, não se importava se era com um morador de rua ou um subprefeito de uma regional. Padre João sempre tratava as pessoas com cordialidade e respeito.

Na homilia o jovem padre falava sobre o zelo e o amor que tinha pela santa eucaristia, que esse amor tem que nos transformar, para sermos pessoas de Deus e anunciadores de sua palavra, temos que viver radicalmente o evangelho através de nossas condutas e testemunho de vida. Temos que fazer as pessoas conhecerem este Deus amoroso, principalmente para aqueles mais jovens e para aqueles que nunca se sentiram amados na vida. Isto foi muito forte para mim, me comoveu tanto que depois que terminou a celebração, eu não me contive, ou seja, eu fui até a sacristia agradecer pelas palavras proferidas por aquele padre, ao qual tinha tocado meu coração com a profundidade da palavra de Deus.

Desde então o padre João se tornou meu melhor amigo, meu conselheiro e confessor. Sentir-se tocado e resolvi entrar na catequese de adultos e depois de um ano, tinha a graça de Deus de receber a sagrada eucaristia e o sacramento da crisma. Comecei a trabalhar na pastoral da juventude e meu amor por Jesus Cristo era tanto, que resolvi dar minha vida para a construção do Reino de Deus.

Entrei no seminário no verão de 1999, as pessoas mais próximas de mim, não compreendiam a situação e queriam saber o porquê estava fazendo aquilo, meus próprios pais e irmãos não aceitavam e ficaram muito tristes e decepcionados comigo na época.

Atualmente... Meus pais, irmãos e amigos estão muito felizes no rumo que tomei na vida, estou fazendo experiência vocacional com os Salesianos em Lorena-SP, tenho 36 anos, sou licenciado em filosofia e bacharelado em teologia e um curso de extensão na área da educação “Violência em escolas públicas” proferido pela USP. Hoje sou estudante de administração na Unisal e faço parte do pré-noviciado na comunidade São Joaquim, além de estar fazendo pastoral no oratório Padre Rodolfo Komorek.

Posso dizer que amo tudo aquilo que faço e agradeço muito a Deus pelas oportunidades que Ele tem me dado ao longo da vida.

“Espero que gostem da minha história vocacional e que esta história possa servir de estimulo para que muito outros jovens descubram o amor que Cristo tem a lhe oferecer”.

Contem sempre com minhas orações, respeito e amizade...

Fraternalmente.


A Vida Religiosa respondendo às urgências atuais !


Aconteceu no dia 02/05 na Inspetoria Salesiana de São Paulo um

encontro com a irmã Margareth sobre a
Vida Religiosa, abordando

temas como o discipulado e os conselhos evangélicos

(Pobreza,Castidade e Obediência) .Estavam presentes o inspetor Pe.

Marco Biaggi e o vice-inspetor Pe. Ronaldo, juntamente com os

membros da família Salesiana, salesianos coadjutores, alguns padres

e todos os formandos, desde o Propedêutico à Teologia.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Olimpíadas Marianas 2011

Ao longo da História, foram poucas as mulheres que romperam com o preconceito e conseguiram participar

efetivamente dos fatos e acontecimentos significativos de seu tempo, alcançando seus objetivos e ganhando o

devido reconhecimento. Maria foi uma dessas mulheres, senão, a principal delas. Com simplicidade e oração

acolheu em seu ser a Salvação dos homens e torna-se para todos nós motivo de imensa alegria.

Em virtude desta comemoração, as comunidades Salesianas de Lorena (São Joaquim e São José) iniciam este

mês as Olimpíadas Marianas 2011. Confira nossa celebração de abertura!











Testemunho Vocacional - Fabiano Oliveira


Meu nome á Fabiano Carvalho de Oliveira. Tenho 23 anos e sou nascido em São José dos Campos, onde residi até a minha entrada este ano para o Seminário. Tive uma boa educação familiar, que me fez ser participante da Igreja desde pequeno, principalmente na Liturgia. Aos 15 anos, através de um Retiro de Conversão, pude abraçar com mais radicalidade a fé, e comecei a buscar o que Deus teria como projeto para minha vida. Foi então que fiz dois anos de Retiros Vocacionais na Diocese de São José dos Campos, e posteriormente mais um ano de Retiro com os Frades Menores Capuchinhos. Estava cursando o Ensino Médio, junto com um Curso Técnico em Mecânica. Segui direto para a faculdade de Engenharia Industrial Mecânica, que concluí em 2009, e também trabalhei nesse período numa multinacional americana, o que contribuiu muito para meu amadurecimento. Após a faculdade, por meio de um trabalho social com crianças e famílias carentes do Bairro Santa Cecília 2, de São José dos Campos, o chamado de Deus começou a incomodar novamente, e foi na Paróquia Sagrada Família que pude senti-lo mais forte, através da Santa Missa e do exemplo do Padre Silvio César, que procurei para fazer um acompanhamento vocacional. Após um período de conversas e discernimento, optei pelos salesianos principalmente pela seriedade e pelo comprometimento com os pobres, além de ser um carisma muito atual e encantador, e estar sempre com os jovens, que são a esperança da Igreja. Ingressei em Janeiro deste ano no Pré-noviciado, em Lorena, onde partilho essa mesma experiência com mais 17 jovens.

Sou um jovem como você, que estudei, me formei Engenheiro, trabalhei num bom cargo numa empresa multinacional e além disso estava com tudo acertado para fazer um intercâmbio de dois anos e meio no Canadá, para estudar Engenharia Civil. Ainda sim, o chamado de Jesus foi muito mais forte que tudo isso, e me faz muito mais feliz e realizado que todas essas coisas. Deixe que a voz de Jesus que ressoa no seu interior fale mais alto, e não tenha medo de dar sua resposta, e abraçar aquilo que o Senhor lhe pede. Se eu pudesse lhe dar dois conselhos, seriam esses: busque a Santa Missa, pois um bom discernimento vocacional é feito através de uma boa Comunhão e adoração Eucarística. Consagre sua vida e vocação à Nossa Senhora, ame-a e faça tudo por meio dela, confiando na sua maternal proteção.

Termino com uma frase do nosso querido Beato João Paulo II, aos jovens: “Não temam responder generosamente ao chamado do Senhor. Deixem que sua fé brilhe no mundo, que suas ações mostrem seu compromisso com a mensagem salvadora do Evangelho!"

Que a Santíssima Virgem Maria e São João Bosco lhe abençoe!

sábado, 7 de maio de 2011

São Domingos Sávio

São Domingos Sávio: o mais jovem santo não mártir da Igreja

Falecendo com apenas 15 anos, aliou inocência e pureza angélicas à sabedoria de homem maduro, alcançando a heroicidade das virtudes

Plinio Maria Solimeo

O primeiro e mais abalizado biógrafo de São Domingos Sávio foi seu diretor espiritual e mestre, o grande São João Bosco. Dele extraímos os dados para este artigo.

Filho de Carlos Sávio e Brígida Agagliate, Domingos Sávio nasceu em Riva, vila de Castelnuovo de Asti, em 2 de abril de 1842.

Desde pequeno foi dotado “de uma índole doce e de um coração formado para a piedade, aprendeu com extraordinária facilidade as orações da manhã e da noite, que rezava já quando tinha apenas quatro anos de idade”

Certo dia, durante um almoço em sua casa oferecido a um visitante, não tendo este rezado antes de começar a comer, Domingos pegou seu prato e retirou-se a um canto. Seu pai perguntou-lhe depois por que fizera isso. Ele respondeu: “Não me atrevo a pôr-me à mesa com uma pessoa que começa a comer como o fazem os bichos”.

Quando tinha cinco anos, ia à igreja com sua mãe; sua atitude devota chamava a atenção de todos. Se o templo estava ainda fechado, ajoelhava-se junto à porta, e aí ficava orando até que fosse aberto, não lhe importando se chovia ou nevava, se fazia calor ou frio.

Nessa idade, aprendeu a ajudar a Missa, o que fazia com muita devoção, apesar da dificuldade que tinha para transportar o enorme missal.

Seu programa de vida: “Antes morrer que pecar”

Chegado o tempo de aprender as primeiras letras, “como estava dotado de muito engenho, e era muito diligente no cumprimento de seus deveres, fez em breve tempo notáveis progressos nos estudos”.

Evitava todos os meninos arruaceiros e só estabelecia amizade com os de boa conduta.

Domingos confessava-se freqüentemente. Tão logo soube distinguir entre “o pão celestial e o terreno”, foi admitido à Primeira Comunhão, aos sete anos, quando na época a idade mínima para tal era 12 anos.

Pode-se perceber a maturidade do menino nos propósitos que deixou registrados nesse dia:

“Propósitos que eu, Domingos Sávio, me propus no ano de 1849, quando fiz a Primeira Comunhão, aos 7 anos de idade:

1o. Confessar-me-ei muito amiúde e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor me permita;

2o. Quero santificar os dias de festa;

3o. Meus amigos serão Jesus e Maria;

4o. Antes morrer que pecar.

Este último propósito, feito por um menino de tão tenra idade, mostra a que ponto haviam chegado sua precoce maturidade e sua virtude. Tornou-se ele seu programa de vida. Quantos meninos de 7 anos, hoje em dia, teriam semelhante propósito, sobretudo depois de terem sido massacrados por aulas da chamada “educação sexual”?

Calado, sofre injustiça por amor de Deus


Terminado o primário em Mondonio, para onde se havia mudado, Domingos tinha que ir até Castelnuovo duas vezes por dia, ida e volta, o que representava uma caminhada de quase 20 quilômetros diários. Para um menino de 10 anos, e franzino de compleição, era um esforço grande. Mas, movido pelo desejo de estudar para abraçar o sacerdócio, fazia alegremente o sacrifício.

Domingos, por sua inteligência e aplicação, obteve sempre o primeiro lugar na classe, além de outras distinções por seu bom comportamento e pelo cumprimento dos deveres.

Determinado dia, alguns colegas seus encheram de pedras a estufa da classe. Era uma grave falta de disciplina, que merecia como penalidade a expulsão dos infratores. Estes, porém, acusaram Domingos Sávio de ter sido o autor do ato. O mestre, um sacerdote, embora duvidando, teve que ceder ante as evidências que lhe apresentavam. Chamou Domingos, mandou-o ajoelhar-se na frente da classe, e diante de todos os seus colegas passou-lhe um pito, dizendo que só não o expulsava por ter sido sua primeira falta. Domingos abaixou a cabeça e nada disse.

No dia seguinte, descobriu-se a verdade. O sacerdote chamou então Domingos e perguntou-lhe por que não se havia justificado. Ele disse que queria imitar Nosso Senhor, que foi acusado injustamente e não se defendeu. Além do mais, sabia que sua defesa poderia ter causado a expulsão de outros alunos. Como seria sua primeira falta, sabia que seria perdoado.

Domingos Sávio: outro São Luís Gonzaga

Em 1854, Dom Bosco foi procurado por D. Cugliero, professor de Domingos, “para falar-me de um seu aluno, digno de particular atenção por seu engenho e piedade: — ‘Aqui nesta casa (o Oratório de Dom Bosco) é possível que tenhas jovens que o igualem, mas dificilmente haverá quem o supere em talento e virtude. Observa-o, e verás que é um São Luís’”.

Nessa ocasião Dom Bosco tomou conhecimento da existência de Domingos Sávio, que contava 12 anos. Ele assim o descreve: “Era Domingos algo débil e delicado de compleição, de aspecto grave e ao mesmo tempo doce, com um não sei quê de agradável seriedade. Era afável e de aprazível condição, de humor sempre igual. Guardava constantemente na classe e fora dela, na igreja e em todas partes, tal compostura, que o mestre sentia a mais agradável impressão somente com o vê-lo e falar-lhe”.

Conhecendo melhor o novo discípulo ao longo dos anos, afirmou ainda sobre ele Dom Bosco: “Todas as virtudes que vimos brotar e crescer nele, nas diversas etapas de sua vida, aumentaram sempre maravilhosamente e cresceram juntas, sem que uma o fizesse em detrimento de outra”. Era impressionante ver a seriedade com que cumpria com os menores deveres. “No ordinário, começou a fazer-se extraordinário. [...] Aqui teve começo aquela vida exemplaríssima, aquele contínuo progresso de virtude em virtude, e aquela exatidão no cumprimento de seus deveres, que dificilmente se pode avantajar”.

Declaração de guerra: morte ao pecado mortal

A devoção do pequeno Domingos para com Nossa Senhora era extrema. No dia 8 de dezembro de 1854, ano da proclamação do dogma da Imaculada Conceição pelo Bem-aventurado Papa Pio IX, ante o altar da Virgem, ele renovou seus propósitos da Primeira Comunhão e fez esta oração: “Maria, eu vos dou meu coração; fazei com que seja vosso. Jesus e Maria, sede sempre meus amigos; mas, por vosso amor, fazei com que eu morra mil vezes antes que tenha a desgraça de cometer um só pecado”.


Esse horror ao pecado era muito vivo em Domingos, que costumava dizer: “Quero declarar guerra de morte ao pecado mortal”.

Mas não era só ao pecado mortal. Dizia: “Quero pedir muito, muito, à Santíssima Virgem e ao Senhor que me mandem antes a morte que deixar-me cair em um pecado venial contra a modéstia”.

Isso não se obtém sem uma pureza angélica. Essa virtude terá sido obtida à custa de muita oração e vigilância? Ou, conforme declarou São João Rua, seu condiscípulo no Oratório, no processo de beatificação: “Tenho a convicção de que Domingos, por singular privilégio, não estava sujeito a tentações contra a castidade”.

Desejo intensíssimo de santidade

Seis meses após a entrada de Domingos Sávio no Oratório, Dom Bosco fez aos alunos uma preleção sobre o dever que todos têm de serem santos, e a facilidade que há nisso, caso se busque em todas as coisas a vontade de Deus com toda simplicidade. Isso inflamou beneficamente Domingos Sávio, que foi procurá-lo e disse: “Quero dizer-vos que sinto um desejo e uma necessidade de fazer-me santo. Nunca teria imaginado que alguém pode chegar a ser santo com tanta facilidade; mas agora que vi que alguém pode muito bem chegar a ser santo estando sempre alegre, quero absolutamente e tenho absoluta necessidade de ser santo”.

Procedendo como experimentado diretor espiritual, Dom Bosco relata: “A primeira coisa que lhe aconselhei, para chegar a ser santo, foi que trabalhasse em ganhar almas para Deus, pois não há coisa mais santa nesta vida do que cooperar com Deus na salvação das almas, pelas quais Jesus Cristo derramou até a última gota de seu preciosíssimo sangue”.

Domingos transformou esse conselho em programa de vida, tornou-se um batalhador. “Não deixava passar ocasião de dar bons conselhos e avisar a quem dissesse ou fizesse coisa contrária à santa lei de Deus”. Exclamava: “Quão feliz seria se pudesse ganhar para Deus todos os meus companheiros!”. Dizia também que gostaria muito de reunir as crianças para ensinar-lhes o catecismo. Tinha presente quantas crianças, ao chegar à idade da razão, corrompem-se moralmente e perdem suas almas. A esse propósito, observou: “Quantos pobres meninos se condenam talvez eternamente por não haver quem os instrua na fé!”

Fonte: http://www.catolicismo.com.br

Vídeo sobre a vida de São Domingos Sávio

ACESSE: http://www.youtube.com/watch?v=I0gr3HU1NBk