quarta-feira, 15 de junho de 2011

Depoimento Vocacional Magno


A vida para que outros possam viver”.

Bem... Vamos lá! Meu nome é Magno, tenho 19 anos e sou de São Paulo - SP. Não poucas vezes me deparei com perguntas como: “porque ser padre?”, como responder sempre me foi um problema, confesso. Mas, quando confrontado pelos pais, familiares, amigos, tudo bem! O grande problema sempre foi quando este questionamento é feito pelas crianças ou jovens, sobretudo no oratório. Mas, graças a estes confrontos, me foi possível ir melhor conhecendo minha vocação.

Comecei aos 15 anos, incentivado por minha mãe a participar da equipe de música na Paróquia Santa Flávia Domitila em São Paulo, já ai fui tomando contato também com a liturgia, que logo me despertou grande interesse, então fui atrás, comecei estudar, lendo, buscando cursos... O mesmo com a história, doutrina da Igreja e assim por diante. Embora, ainda tenha muito a conhecer, aquilo que fui aprendendo pude ir colocando em prática ajudando na paróquia. A pedido do pároco, Frei Eduardo Ramos, participei também dos encontros de TLC (Treinamento de Liderança Cristã), e depois auxiliando na formação de um grupo de jovens.

Em 2005, me mudei para o Alto da Lapa, onde comecei a participar da Paróquia Salesiana São João Bosco, onde logo comecei a ajudar no grupo de acólitos e coroinhas que estava recomeçando. E assim foi, durante 2 anos me dividindo entre as duas comunidades - coordenando duas pastorais, cada qual em uma paróquia diferente, e assim não tão próximas.

Em meio a tudo isso, sempre vinha a vontade de uma entrega maior, mas fui negando, não digo que a mim, mas aos outros. Pois no fundo... Então em 2008, era domingo depois do natal, acabou a missa, na sacristia, pedi ao então diácono Sérgio, que “trabalhássemos uma vocação”. Fiz os encontros vocacionais, a semana missionária em julho, uma experiência rica e que muito me ajudou no discernimento. O engraçado é que passado tudo isso, aceito para o propedêutico em Piracicaba, ainda nada tinha contado aos meus pais, e não contei. Por fim, a tarefa ficou para o pe. Toninho ao fazer uma visita em casa.

Aliás, meus pais não gostaram muito da história, mas aceitaram, e com o tempo, pronto, hoje incentivam – e o que mais me alegra e que também estão na paróquia ajudando, participando e tudo mais. Depois, eles também foram me ajudando a me lembrar de detalhes da infância em que já dizia querer ser padre. Graças a Deus, sou de uma família religiosa, sempre presente na igreja. Outra curiosidade e que por eles conheci os Salesianos, muito antes de ter ideia do que isso significava.Pois bem, passado um ano em Piracicaba no propedêutico, agora estou em Lorena para o pré, e o mais importante, muito contente. Há sim dificuldades, mas muito maiores são as alegrias, e quero sim, cada vez conhecer mais a Dom Bosco, e se da vontade de Deus ser Salesiano e ser padre.

Pronto. Sempre vi meu despertar vocacional como muito simples, mas, para mim aí está a beleza. Espero que tenham gostado! Um grande abraço a todos, e, confiem sempre no Amor de Deus e no auxílio maravilhoso de Nossa Senhora.

São João Bosco. Rogai por nós.

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